Em 2026, sua empresa começará a sentir os primeiros efeitos práticos da Reforma Tributária. Não é ainda o ano de maior impacto financeiro, mas é o ano em que tudo começa a mudar por dentro: sistemas, notas fiscais, rotinas e o modelo de acompanhamento tributário.
Veja os pontos essenciais:
1. As notas fiscais mudam — e isso afeta todo mundo
A partir de 2026, todas as empresas — incluídas as do Simples Nacional — terão que emitir documentos fiscais com novos campos obrigatórios, como:
• IBS (Imposto sobre Bens e Serviços)
• CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços)
• IS (Imposto Seletivo, quando aplicável)
Não é tributação definitiva ainda, mas os campos precisam estar nos sistemas para alimentar o ambiente nacional do IVA.
O impacto para o empresário:
• Atualizações obrigatórias no ERP, emissor de NF e sistemas de venda.
• Treinamento da equipe para entender os novos códigos e classificações.
• Adequação do cadastro de produtos e NCM/LC.
2. Entra em vigor o “teste” do novo IVA (CBS + IBS)
Em 2026, começa a fase piloto:
• CBS: 0,9%
• IBS: 0,1%
Esses valores aparecem na NF, mas não representam aumento de carga tributária, porque existe um mecanismo automático de compensação com PIS/Cofins.
Para a empresa, é o ano de teste técnico, não de custo.
3. Simples Nacional: você ainda não recolhe IBS em 2026
Para empresas do Simples, 2026 é um ano de transição suave:
• Não recolhe IBS
• Não muda DAS
• Mas precisa emitir notas no novo layout
Ou seja:
O impacto é operacional, não financeiro.
4. O desafio começa no cadastro: sem classificação correta, a empresa corre risco
O novo sistema de IVA depende de uma classificação tributária correta, porque:
• Alíquotas futuras variam por setor
• Créditos e regimes dependem da natureza da operação
• Erro de enquadramento pode gerar autuação
Em 2026, muitas empresas vão descobrir que seus cadastros estão desatualizados — e isso trava o sistema.
5. Split payment começa a ser estruturado
Embora o recolhimento automático na transação ainda dependa de regulamentação, 2026 é o ano em que:
• Sistemas de pagamento começam a se preparar
• ERPs precisam garantir integração futura
• Empresas devem acompanhar as regras setoriais
Esse ponto vai impactar fortemente empresas que vendem no cartão, marketplace e plataformas digitais.
6. 2026 é o ano de preparar o terreno para 2027
Em 2027 começam os impactos reais:
• CBS com alíquotas cheias
• IS em vigor
• IBS em alíquota reduzida
• E para o Simples: possibilidade de optar pelo modelo híbrido
Ou seja, 2026 é o ano de:
✔ Revisar preços
✔ Mapear créditos
✔ Entender se o modelo híbrido será vantajoso
✔ Ajustar o fluxo de caixa
✔ Reestruturar processos
Em 2026, sua empresa não vai pagar mais imposto por causa da reforma — mas vai precisar se adaptar.
A mudança é operacional: sistemas, notas, cadastros e rotinas.
Quem se organizar agora, entra em 2027 preparado e competitivo.
Precisa de uma transição segura? Podemos avaliar sua empresa e montar um plano personalizado para você. Só me chamar no WhatsApp: (47) 3372-0959
